RAMIRO CORRÊA DA SILVA E A HISTÓRIA DE CAPÃO DA CANOA
Moacir de Araujo Pires
O Empresário do ramo hoteleiro, Ernani Dieterich, genro do
Sr. Ramiro Corrêa da Silva, fez-me a entrega de um manuscrito em que consta, em
detalhes, tudo sobre Capão da Canoa, para que esta geração e as futuras saibam
como foi o início deste balneário e, mais ainda, para os antigos moradores
relembrarem de tudo o que aqui se passou.
Ramiro Corrêa
da Silva plantou a primeira semente do progresso e germinou, cresceu e
floresceu, dando oportunidades para que outros seguissem seus passos. Ele foi,
sem dúvida, o pioneiro no desenvolvimento de Capão da Canoa, transformando
fazendas em loteamento e, em cada solo que pisamos, sentimos o valor do
desbravador.
Na íntegra, o
manuscrito deixado por ele: “Capão da Canoa, era, inicialmente, chamado de
Arroio da Pescaria, nome dado ao arroio que aqui ainda existe. Posteriormente,
passou a ser chamado pelo nome atual, cuja procedência tem duas versões. Uma
foi de que num capão localizado perto de Xangri-lá, teria, numa grande
enchente, ficada presa uma canoa. A outra é de que de uma frondosa figueira no
local acima citado, teriam feito uma grande canoa “.
Durante as
décadas de 10 e meados de 20, predominava o de Arroio da Pescaria, nome dado
por parte dos fazendeiros da região serrana de São Francisco de Paula.
Com o início das
vindas dos veranistas de outras cidades, houve preferência pelo atual nome. O arroio
passava, mais ou menos, pelo centro da, hoje, Praça José Agostinelli.
Posteriormente, foi deslocado para o centro da avenida que separa Capão da
Canoa, DA Zona Nova. Este trabalho foi feito pelo serviço de fixação de dunas,
da Secretaria da Agricultura, visando evitar a invasão de areia dos grandes cômoros
que existiam nas áreas ao norte de Capão da Canoa.
Com o loteamento
feito na área acima pela firma Boianowski, esta deslocou o arroio para mais ao
centro e poucos metros ao norte, ficando assim, fora de perigo de invasão dos
grandes cômoros que lá existiam. Há poucos anos houve nova correção, desta vez
desviando o curso do mesmo0 para a lagoa, trabalho feito por uma draga do
Estado.
Esta é uma parte da história, Livro Raízes de Capão da Canoa.
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