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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

RAMIRO CORRÊA DA SILVA E A HISTÓRIA DE CAPÃO DA CANOA

Moacir de Araujo Pires

O Empresário do ramo hoteleiro, Ernani Dieterich, genro do Sr. Ramiro Corrêa da Silva, fez-me a  entrega de um manuscrito em que consta, em detalhes, tudo sobre Capão da Canoa, para que esta geração e as futuras saibam como foi o início deste balneário e, mais ainda, para os antigos moradores relembrarem de tudo o que aqui se passou. 
       Ramiro Corrêa da Silva plantou a primeira semente do progresso e germinou, cresceu e floresceu, dando oportunidades para que outros seguissem seus passos. Ele foi, sem dúvida, o pioneiro no desenvolvimento de Capão da Canoa, transformando fazendas em loteamento e, em cada solo que pisamos, sentimos o valor do desbravador.
       Na íntegra, o manuscrito deixado por ele: “Capão da Canoa, era, inicialmente, chamado de Arroio da Pescaria, nome dado ao arroio que aqui ainda existe. Posteriormente, passou a ser chamado pelo nome atual, cuja procedência tem duas versões. Uma foi de que num capão localizado perto de Xangri-lá, teria, numa grande enchente, ficada presa uma canoa. A outra é de que de uma frondosa figueira no local acima citado, teriam feito uma grande canoa “.
      Durante as décadas de 10 e meados de 20, predominava o de Arroio da Pescaria, nome dado por parte dos fazendeiros da região serrana de São Francisco de Paula.
     Com o início das vindas dos veranistas de outras cidades, houve preferência pelo atual nome. O arroio passava, mais ou menos, pelo centro da, hoje, Praça José Agostinelli. Posteriormente, foi deslocado para o centro da avenida que separa Capão da Canoa, DA Zona Nova. Este trabalho foi feito pelo serviço de fixação de dunas, da Secretaria da Agricultura, visando evitar a invasão de areia dos grandes cômoros que existiam nas áreas ao norte de Capão da Canoa.
    Com o loteamento feito na área acima pela firma Boianowski, esta deslocou o arroio para mais ao centro e poucos metros ao norte, ficando assim, fora de perigo de invasão dos grandes cômoros que lá existiam. Há poucos anos houve nova correção, desta vez desviando o curso do mesmo0 para a lagoa, trabalho feito por uma draga do Estado.

Esta é uma parte da história,  Livro Raízes de Capão da Canoa.

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