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domingo, 25 de julho de 2010
FOTO DO BARCO QUE DEU ORIGEM AO NOME DA PRAIA DO BARCO - DATA DA FOTO 1914
Este barco deu origem ao nome da Praia do Barco - Encalhou entre 1830 -1840, seu destino era as Ilhas Falklands ou Malvinas, partindo da Inglaterra - Ariane Zimpel colaborou com a Zero Hora
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINA - CONHECIMENTOS GERAIS
CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINA
ORIENTE MÉDIO
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO ORIENTE MÉDIO
IMPORTÂNCIA GEOGRÁFICA – localizado no sudoeste asiático, estrategicamente entre três continentes: Europa, Ásia e África.
Pontos importantes :
Canal de Suez – ligação artificial entre o mar Mediterrâneo e o mar Vermelho
Estreito de Ormuz – liga o Golfo Pérsico ao oceano Índico (rota obrigatória dos petroleiros dos países árabes)
Estreito de Bósforo – liga o mar Mediterrâneo e o mar Negro (passagem da Europa para países asiáticos)
ECONOMIA
Constituído por 17 países, mais o Estado Palestino (ainda não reconhecido)
Presença de importantes jazidas de petróleo na Península Arábica
HISTÓRIA E DIVERSIDADE ÉTNICA E RELIGIOSA
Área de ocupação antiga, a região recebeu influências de diversas civilizações (egípcios, civilizações da Mesopotâmia – sumérios, assírios e caldeus, hebraica, fenícia e pérsa.
Expansionismo árabe (séc. VII a XV) e presença de do Império Otomano (séc. VII a XX).
Após a I Guerra Mundial, as áreas que então pertenciam ao Império Otomano foram repartidas entre França e Reino Unido
Berço das 3 maiores religiões monoteístas – judaísmo, cristianismo e islamismo.
CONFLITOS TERRITORIAIS
Ocasionados pelas diversidades étnicas e religiosas e pela disputa de território.
A região é a maior consumidora do mercado mundial de armas.
Dentre as disputas, a questão da Palestina é a mais sangrenta
A QUESTÃO DA PALESTINA
Pequena faixa de terra localizada ao longo do mar Mediterrâneo, entre o Líbano e o Egito
Há 60 anos tem sido alvo de violenta disputa entre árabes e judeus
JUDEUS
Descendentes dos hebreus (antigos habitantes da Palestina que haviam sido expulsos pelos romanos no início da era Cristã
Dispersos pelo mundo ( diáspora ), passaram a ser chamados de judeus (hoje – israelenses)
Alegam direitos históricos sobre a Palestina (longa ocupação da região)
ÁRABES
Ocuparam a região durante sua expansão (entre os séc. VII e XV).
Permaneceram na região durante o domínio do Império Otomano e do protetorado britânico.
Também denominados de palestinos
INÍCIO DO CONFLITO
Movimento sionista – surgiu na Europa no final do séc. XIX, quando os judeus elegeram a Palestina como a terra prometida para a construção de seu respectivo Estado
A Inglaterra (responsável pela região na época) permitiu a entrada de colonos judeus na Palestina
O choque com os habitantes locais (árabes) foram inevitáveis e cada vez mais intensos
AGRAVAMENTO DO CONFLITO APÓS A II GUERRA MUNDIAL
Durante a II Guerra Mundial , o fluxo migratório dos judeus para o Oriente Médio aumentou, devido a perseguição a qual estes foram submetidos pelos nazistas
Com o final da II Guerra e a independência dos protetorados ingleses, a situação entre árabes e judeus ficou insustentável
A PARTILHA DA PALESTINA
Intervenção da ONU
1947
Divisão da região em dois Estados:
um Estado árabe
um Estado judaico
PRIMEIRA GUERRA
Inconformados com a decisão da ONU, os palestinos declararam guerra aos israelenses, com a intenção de expulsá-los da região
A guerra (1948/49) terminou com a vitória de Israel e o fim da territorialidade árabe no Estado que lhes fora designado pela ONU
RIVALIDADE
Apesar de perder o território, os árabes preservaram a vontade de manter a soberania em suas terras, agora ocupadas por Israel
Com a derrota, cerca de 750 mil palestinos foram expulsos de sua pátria (estes passaram a viver em países vizinhos, onde eram tratados como cidadãos de segunda classe)
O mesmo aconteceu com os palestinos que permaneceram no Estado de Israel
REAÇÃO PALESTINA - A OLP
1959 – o líder palestino Yasser Arafat cria o organização terrorista Al-Fatah , que passou a lutar pela recuperação dos territórios palestinos
Em 1964, a Al-Fatah transformou-se na OLP (Organização para a Libertação da Palestina)
Instalada na Jordânia, a OLP passou a atacar Israel e também a receber ataques israelenses (apoiados pelos EUA)
Em 1970, a OLP foi expulsa da Jordânia e migrou para Beirute, atacando Israel a partir do sul do Líbano
DIÁLOGO ENTRE A OLP E ISRAEL
Em 1982, devido aos intensos ataques de Israel ao Líbano, a OLP deixou o país, instalando-se na Tunísia
Em 1988, a OLP mudou seu discurso e Arafat renunciou ao terrorismo, aceitando dialogar com os representantes israelenses
Início dos anos 90 – pequena esperança de paz na região (líderes moderados assumiram o poder em Israel)
ACORDO DE OSLO
1993 – assinatura de histórico acordo de paz (em Oslo) entre Arafat e Israel (representado por Yitzhak Rabin e Shimon Peres)
1994/95 – novos acordos são assinados, estabelecendo a gradual devolução dos territórios ocupados por Israel (Faixa de Gaza e Cisjordânia) para a criação do futuro Estado palestino
MORTE DE RABIN
1995 – assassinato de Rabin por extremista israelense (que não aceitava que “terras públicas” israelenses fossem cedidas aos palestinos)
Acordo de Oslo (94) – o Estado palestino deveria ter sido instalado na Faixa de Gaza e na Cisjordânia (cujos limites definitivos não foram estabelecidos até hoje) até 1999 (o que não ocorreu)
ISRAEL
FAIXA DE GAZA – área de 363 Km², onde vivem 1 milhão de palestinos e 5 mil israelenses
CISJORDÂNIA – com 5.400 Km² abriga 1,5 milhão de palestinos e 100 mil colonos judeus, situada à 40 Km de Gaza
AUTORIDADE NACIONAL PALESTINA (ANP)
Depois de 27 anos de exílio, Arafat voltou à Palestina para formar um governo autônomo ( Autoridade Palestina ), da qual seria eleito presidente em 1996
A Autoridade Palestina não foi reconhecida pela ONU (o seu reconhecimento seria o primeiro passo para a criação de um Estado palestino)
ACORDO DE CAMP DAVID
Após a morte de Rabin e o fim do governo de Perez, o processo de paz sofreu retrocesso
1998/2000 – novos acordos foram assinados, porém os ataques terroristas e choques entre palestinos e colonos judeus se intensificaram
2000 – Acordo de Camp David – por não abordar a partilha de Jerusalém e a nova demarcação dos territórios palestinos foi considerado um fracasso
ARIEL SHARON NO PODER
2001 – Ariel Sharon assumiu o poder em Israel, declarando guerra ao terrorismo palestino e acusando Arafat de ser conivente com tais práticas
Sharon não reconheceu os antigos acordos, destruiu escritórios da Autoridade Palestina e ordenou a invasão de cidades palestinas
Os palestinos responderam com atentados suicidas e invasões de colônias israelenses
SEGUEM OS ATENTADOS TERRORISTAS
2003 – Acordo de Genebra – sem sucesso
2004 - morte de Arafat
2005 – Abu Mazen foi eleito comandante da Autoridade Palestina
Novas negociações de paz entre Sharon e Mazen foram estabelecidas, porém atentados terroristas continuaram ocorrendo
2005 – Mahmoud Abbas vence as eleições e se torna o novo presidente da Autoridade Palestina
Um ano depois, devido a divergências com seu partido (Fatah) acusado de corrupção, colabora para a vitória do movimento rival, o Hamas nas eleições parlamentares palestinas, com Ismail Haniyeh chegando ao posto de premiê
A vitória do Hamas levou a comunidade internacional a impor um boicote à Autoridade Palestina, gerando crise interna e violência
PLANO DE RETIRADA
2005 – Israel inicia o “Plano de Retirada” de assentamentos judaicos e forças militares dos territórios palestinos
Facções opostas se negaram a acatar a decisão
2006 – afastamento de Sharon, após sofrer derrame cerebral, Olmert assume o posto de premiê israelense
2007 – Os partidos palestinos rivais (Fatah e Hamas) firmam colisão, numa negociação marcada pela violência
OPERAÇÃO “CHUMBO FUNDIDO”
2008 – Israel inicia em 27/12 a operação “Chumbo Fundido” na Faixa de Gaza
Oficialmente, essa operação tem como objetivo responder aos ataques (lançamento de foguetes) do Hamas no sul de Israel
Deve-se considerar também, a necessidade de Israel buscar restabelecer seu poder de dissuasão, a proximidade da posse do novo presidente dos EUA (Barack Obama) e o tenso relacionamento com o Hamas (considerado pelo governo israelense um grupo terrorista)
SITUAÇÃO HUMANITÁRIA EM GAZA
Dos aproximadamente 1,5 milhão de habitantes, metade vive abaixo da linha da pobreza e 45% da população ativa está desempregada
Mais da metade da população constitui-se de refugiados das guerras contra Israel
A população sofre com a escassez de alimentos, remédios e outros suprimentos básicos
Denúncias de violação aos direitos humanos
Comunidade internacional pede o fim do conflito
PRINCIPAIS CONFLITOS
GUERRA DOS SEIS DIAS (1967)
Palestinos (apoiados pelo Egito, Síria e Jordânia)
Com a vitória, Israel aumentou seu território com terras da Síria (colinas de Golan), do Egito (Faixa de Gaza e Sinai) e Jordânia (Cisjordânia)
OUTRAS GUERRAS
Guerra do Yom Kippur (1967) – realizada no Dia do Perdão (comemorado pelos judeus), os países árabes fizeram uso político do petróleo, restringindo a produção e diminuindo o fornecimento (“choques do petróleo”)
Intifada – revolta das pedras, a primeira Intifada teve início nos anos 1980, a segunda iniciou-se em 2000
JERUSALÉM – POMO DE DISCÓRDIA
PALESTINOS – presença das mesquitas do Domo da Rocha e de Al-Aqsa (sagradas) na porção oriental, onde o profeta Maomé subiu aos céus, conforme a crença muçulmana
ISRAELENSES – única capital e centro da vida judaica quando esse povo habitava a Palestina, onde vivia o rei Davi e onde está o Muro das Lamentações
Vista de Jerusalém Torre de Davi
EXTREMISMOS
Grupos radicais de ambos os lados não aceitam os acordos estabelecidos por seus respectivos líderes, não admitindo a convivência de um Estado palestino com um Estado judeu
Árabes – Hezbollah (Partido de Deus), Hamas e Jihad não aceitam a representação da OLP e os acordos de paz
Israel – Kach, Yesha e Eyal
Fanatismo religioso
Atentados terroristas – homens-bomba
Jihad – guerra santa
O MURO DE ISRAEL
Em 2002, os israelenses começaram a construir um muro entre Israel e Cisjordânia, visando proteger seu território contra ataques terroristas palestinos
A construção gerou tensões políticas internas e muitas críticas palestinas e da comunidade internacional
CRÉDITO
Profº Mateus Silva
ORIENTE MÉDIO
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO ORIENTE MÉDIO
IMPORTÂNCIA GEOGRÁFICA – localizado no sudoeste asiático, estrategicamente entre três continentes: Europa, Ásia e África.
Pontos importantes :
Canal de Suez – ligação artificial entre o mar Mediterrâneo e o mar Vermelho
Estreito de Ormuz – liga o Golfo Pérsico ao oceano Índico (rota obrigatória dos petroleiros dos países árabes)
Estreito de Bósforo – liga o mar Mediterrâneo e o mar Negro (passagem da Europa para países asiáticos)
ECONOMIA
Constituído por 17 países, mais o Estado Palestino (ainda não reconhecido)
Presença de importantes jazidas de petróleo na Península Arábica
HISTÓRIA E DIVERSIDADE ÉTNICA E RELIGIOSA
Área de ocupação antiga, a região recebeu influências de diversas civilizações (egípcios, civilizações da Mesopotâmia – sumérios, assírios e caldeus, hebraica, fenícia e pérsa.
Expansionismo árabe (séc. VII a XV) e presença de do Império Otomano (séc. VII a XX).
Após a I Guerra Mundial, as áreas que então pertenciam ao Império Otomano foram repartidas entre França e Reino Unido
Berço das 3 maiores religiões monoteístas – judaísmo, cristianismo e islamismo.
CONFLITOS TERRITORIAIS
Ocasionados pelas diversidades étnicas e religiosas e pela disputa de território.
A região é a maior consumidora do mercado mundial de armas.
Dentre as disputas, a questão da Palestina é a mais sangrenta
A QUESTÃO DA PALESTINA
Pequena faixa de terra localizada ao longo do mar Mediterrâneo, entre o Líbano e o Egito
Há 60 anos tem sido alvo de violenta disputa entre árabes e judeus
JUDEUS
Descendentes dos hebreus (antigos habitantes da Palestina que haviam sido expulsos pelos romanos no início da era Cristã
Dispersos pelo mundo ( diáspora ), passaram a ser chamados de judeus (hoje – israelenses)
Alegam direitos históricos sobre a Palestina (longa ocupação da região)
ÁRABES
Ocuparam a região durante sua expansão (entre os séc. VII e XV).
Permaneceram na região durante o domínio do Império Otomano e do protetorado britânico.
Também denominados de palestinos
INÍCIO DO CONFLITO
Movimento sionista – surgiu na Europa no final do séc. XIX, quando os judeus elegeram a Palestina como a terra prometida para a construção de seu respectivo Estado
A Inglaterra (responsável pela região na época) permitiu a entrada de colonos judeus na Palestina
O choque com os habitantes locais (árabes) foram inevitáveis e cada vez mais intensos
AGRAVAMENTO DO CONFLITO APÓS A II GUERRA MUNDIAL
Durante a II Guerra Mundial , o fluxo migratório dos judeus para o Oriente Médio aumentou, devido a perseguição a qual estes foram submetidos pelos nazistas
Com o final da II Guerra e a independência dos protetorados ingleses, a situação entre árabes e judeus ficou insustentável
A PARTILHA DA PALESTINA
Intervenção da ONU
1947
Divisão da região em dois Estados:
um Estado árabe
um Estado judaico
PRIMEIRA GUERRA
Inconformados com a decisão da ONU, os palestinos declararam guerra aos israelenses, com a intenção de expulsá-los da região
A guerra (1948/49) terminou com a vitória de Israel e o fim da territorialidade árabe no Estado que lhes fora designado pela ONU
RIVALIDADE
Apesar de perder o território, os árabes preservaram a vontade de manter a soberania em suas terras, agora ocupadas por Israel
Com a derrota, cerca de 750 mil palestinos foram expulsos de sua pátria (estes passaram a viver em países vizinhos, onde eram tratados como cidadãos de segunda classe)
O mesmo aconteceu com os palestinos que permaneceram no Estado de Israel
REAÇÃO PALESTINA - A OLP
1959 – o líder palestino Yasser Arafat cria o organização terrorista Al-Fatah , que passou a lutar pela recuperação dos territórios palestinos
Em 1964, a Al-Fatah transformou-se na OLP (Organização para a Libertação da Palestina)
Instalada na Jordânia, a OLP passou a atacar Israel e também a receber ataques israelenses (apoiados pelos EUA)
Em 1970, a OLP foi expulsa da Jordânia e migrou para Beirute, atacando Israel a partir do sul do Líbano
DIÁLOGO ENTRE A OLP E ISRAEL
Em 1982, devido aos intensos ataques de Israel ao Líbano, a OLP deixou o país, instalando-se na Tunísia
Em 1988, a OLP mudou seu discurso e Arafat renunciou ao terrorismo, aceitando dialogar com os representantes israelenses
Início dos anos 90 – pequena esperança de paz na região (líderes moderados assumiram o poder em Israel)
ACORDO DE OSLO
1993 – assinatura de histórico acordo de paz (em Oslo) entre Arafat e Israel (representado por Yitzhak Rabin e Shimon Peres)
1994/95 – novos acordos são assinados, estabelecendo a gradual devolução dos territórios ocupados por Israel (Faixa de Gaza e Cisjordânia) para a criação do futuro Estado palestino
MORTE DE RABIN
1995 – assassinato de Rabin por extremista israelense (que não aceitava que “terras públicas” israelenses fossem cedidas aos palestinos)
Acordo de Oslo (94) – o Estado palestino deveria ter sido instalado na Faixa de Gaza e na Cisjordânia (cujos limites definitivos não foram estabelecidos até hoje) até 1999 (o que não ocorreu)
ISRAEL
FAIXA DE GAZA – área de 363 Km², onde vivem 1 milhão de palestinos e 5 mil israelenses
CISJORDÂNIA – com 5.400 Km² abriga 1,5 milhão de palestinos e 100 mil colonos judeus, situada à 40 Km de Gaza
AUTORIDADE NACIONAL PALESTINA (ANP)
Depois de 27 anos de exílio, Arafat voltou à Palestina para formar um governo autônomo ( Autoridade Palestina ), da qual seria eleito presidente em 1996
A Autoridade Palestina não foi reconhecida pela ONU (o seu reconhecimento seria o primeiro passo para a criação de um Estado palestino)
ACORDO DE CAMP DAVID
Após a morte de Rabin e o fim do governo de Perez, o processo de paz sofreu retrocesso
1998/2000 – novos acordos foram assinados, porém os ataques terroristas e choques entre palestinos e colonos judeus se intensificaram
2000 – Acordo de Camp David – por não abordar a partilha de Jerusalém e a nova demarcação dos territórios palestinos foi considerado um fracasso
ARIEL SHARON NO PODER
2001 – Ariel Sharon assumiu o poder em Israel, declarando guerra ao terrorismo palestino e acusando Arafat de ser conivente com tais práticas
Sharon não reconheceu os antigos acordos, destruiu escritórios da Autoridade Palestina e ordenou a invasão de cidades palestinas
Os palestinos responderam com atentados suicidas e invasões de colônias israelenses
SEGUEM OS ATENTADOS TERRORISTAS
2003 – Acordo de Genebra – sem sucesso
2004 - morte de Arafat
2005 – Abu Mazen foi eleito comandante da Autoridade Palestina
Novas negociações de paz entre Sharon e Mazen foram estabelecidas, porém atentados terroristas continuaram ocorrendo
2005 – Mahmoud Abbas vence as eleições e se torna o novo presidente da Autoridade Palestina
Um ano depois, devido a divergências com seu partido (Fatah) acusado de corrupção, colabora para a vitória do movimento rival, o Hamas nas eleições parlamentares palestinas, com Ismail Haniyeh chegando ao posto de premiê
A vitória do Hamas levou a comunidade internacional a impor um boicote à Autoridade Palestina, gerando crise interna e violência
PLANO DE RETIRADA
2005 – Israel inicia o “Plano de Retirada” de assentamentos judaicos e forças militares dos territórios palestinos
Facções opostas se negaram a acatar a decisão
2006 – afastamento de Sharon, após sofrer derrame cerebral, Olmert assume o posto de premiê israelense
2007 – Os partidos palestinos rivais (Fatah e Hamas) firmam colisão, numa negociação marcada pela violência
OPERAÇÃO “CHUMBO FUNDIDO”
2008 – Israel inicia em 27/12 a operação “Chumbo Fundido” na Faixa de Gaza
Oficialmente, essa operação tem como objetivo responder aos ataques (lançamento de foguetes) do Hamas no sul de Israel
Deve-se considerar também, a necessidade de Israel buscar restabelecer seu poder de dissuasão, a proximidade da posse do novo presidente dos EUA (Barack Obama) e o tenso relacionamento com o Hamas (considerado pelo governo israelense um grupo terrorista)
SITUAÇÃO HUMANITÁRIA EM GAZA
Dos aproximadamente 1,5 milhão de habitantes, metade vive abaixo da linha da pobreza e 45% da população ativa está desempregada
Mais da metade da população constitui-se de refugiados das guerras contra Israel
A população sofre com a escassez de alimentos, remédios e outros suprimentos básicos
Denúncias de violação aos direitos humanos
Comunidade internacional pede o fim do conflito
PRINCIPAIS CONFLITOS
GUERRA DOS SEIS DIAS (1967)
Palestinos (apoiados pelo Egito, Síria e Jordânia)
Com a vitória, Israel aumentou seu território com terras da Síria (colinas de Golan), do Egito (Faixa de Gaza e Sinai) e Jordânia (Cisjordânia)
OUTRAS GUERRAS
Guerra do Yom Kippur (1967) – realizada no Dia do Perdão (comemorado pelos judeus), os países árabes fizeram uso político do petróleo, restringindo a produção e diminuindo o fornecimento (“choques do petróleo”)
Intifada – revolta das pedras, a primeira Intifada teve início nos anos 1980, a segunda iniciou-se em 2000
JERUSALÉM – POMO DE DISCÓRDIA
PALESTINOS – presença das mesquitas do Domo da Rocha e de Al-Aqsa (sagradas) na porção oriental, onde o profeta Maomé subiu aos céus, conforme a crença muçulmana
ISRAELENSES – única capital e centro da vida judaica quando esse povo habitava a Palestina, onde vivia o rei Davi e onde está o Muro das Lamentações
Vista de Jerusalém Torre de Davi
EXTREMISMOS
Grupos radicais de ambos os lados não aceitam os acordos estabelecidos por seus respectivos líderes, não admitindo a convivência de um Estado palestino com um Estado judeu
Árabes – Hezbollah (Partido de Deus), Hamas e Jihad não aceitam a representação da OLP e os acordos de paz
Israel – Kach, Yesha e Eyal
Fanatismo religioso
Atentados terroristas – homens-bomba
Jihad – guerra santa
O MURO DE ISRAEL
Em 2002, os israelenses começaram a construir um muro entre Israel e Cisjordânia, visando proteger seu território contra ataques terroristas palestinos
A construção gerou tensões políticas internas e muitas críticas palestinas e da comunidade internacional
CRÉDITO
Profº Mateus Silva
domingo, 11 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
UM POUCO DE CONHECIMENTOS GERAIS - TIBETE -
TIBETE - ENTRE O CÉU E O INFERNO
Localizado numa posição estratégica, o Tibete se constitui num território de grande importância geopolítica para a China, pois dali, o controle do sul da Ásia e de parte da Ásia central fica mais fácil. Perder esta região, portanto, não está nos planos chineses. Partindo do princípio que, recentemente, o governo reprimiu com extrema dureza os protestos ocorridos em Lhasa, capital do Tibete.
Para entender a importância desse lugar, basta atentar às palavras do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Liu Jian chao. "a China irá lutar para proteger seu direito territorial sobre o Tibete" e "o governo chinês irá garantir a soberania nacional e a integridade territorial da China", numa alusão clara aos protestos e à maneira como se buscou solucionar tal questão. È um panorama que passa, necessariamente, pela compreensão de interesses do governo de Pequim na região.
O Tibete está localizado numa área de confluência entre o sul da Ásia e a Ásia Central, a um altitude média de 4,5 mil metros acima do nível do mar, apelidada assim, de o "teto do mundo". A região é formada por um imenso planalto em meio a uma cadeia de montanhas da Ásia Central, o Himalaia. É no Tibete que se encontra o ponto mais elevado do planeta, o monte Everest, com cerca de 8.850 metros, próximo à fronteira com o Nepal.
Além da questão geoestratégica, o Tibete possui uma enorme reserva florestal, que aos olhos da china é vista como grande potencial bionergético, além de possuir jazidas de cromo, cobre, bórax, urânio, lítio, ferro, cobalto, entre outros. Outro fator relevante é que o Tibete tem grande disponibilidade de água, onde se localizam as nascentes dos principais rios asiáticos, que correspondem a 30% dos recursos hídricos da China.
TIBETE
Situação política : região autônoma da República Popular da China.
Capital: Lhasa
População: 2,8 milhões de habitantes
Àrea: 1.221.600 quilômetros quadrados.
Idioma: Tibetano.
Moeda: Yuan (moeda chinesa).
Governo: teocrático, mas o líder (Dalai Lama) é subordinado ao poder central da República Popular da China.
SANTIDADE TIBETANA
Líder espiritual tibetano, Tenzin Gyatso, nasceu em uma família de agricultores na aldeia de Taktser, no leste do Tibete. Aos 2 anos foi reconhecido por monges como o 14º Dalai Lama, autoridade máxima do budismo tibetano. Os dalai Lamas são tidos como reencarnações do principe Chenrezig, o portador do lótus branco, que representa a compaixão. É considerado um bodhisattva, que em sânscrito significa o ser destinado á iluminação. Em 1959, depois do fracasso de uma rebelião nacionalista contra a China, exilou-se na Ìndia, sendo seguido por cerca de 80.000 tibetanos. Hoje existem mais de 120.000 tibetanos no exílio. Desde 1960 Dalai Lama reside em Dharamsala, Índia. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 1989. Alguns críticos, no entanto, alegam que a sua forma de pacifismo, ao contrário de Ghandi, não tem resultado em importantes desdobramentos políticos.
Localizado numa posição estratégica, o Tibete se constitui num território de grande importância geopolítica para a China, pois dali, o controle do sul da Ásia e de parte da Ásia central fica mais fácil. Perder esta região, portanto, não está nos planos chineses. Partindo do princípio que, recentemente, o governo reprimiu com extrema dureza os protestos ocorridos em Lhasa, capital do Tibete.
Para entender a importância desse lugar, basta atentar às palavras do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Liu Jian chao. "a China irá lutar para proteger seu direito territorial sobre o Tibete" e "o governo chinês irá garantir a soberania nacional e a integridade territorial da China", numa alusão clara aos protestos e à maneira como se buscou solucionar tal questão. È um panorama que passa, necessariamente, pela compreensão de interesses do governo de Pequim na região.
O Tibete está localizado numa área de confluência entre o sul da Ásia e a Ásia Central, a um altitude média de 4,5 mil metros acima do nível do mar, apelidada assim, de o "teto do mundo". A região é formada por um imenso planalto em meio a uma cadeia de montanhas da Ásia Central, o Himalaia. É no Tibete que se encontra o ponto mais elevado do planeta, o monte Everest, com cerca de 8.850 metros, próximo à fronteira com o Nepal.
Além da questão geoestratégica, o Tibete possui uma enorme reserva florestal, que aos olhos da china é vista como grande potencial bionergético, além de possuir jazidas de cromo, cobre, bórax, urânio, lítio, ferro, cobalto, entre outros. Outro fator relevante é que o Tibete tem grande disponibilidade de água, onde se localizam as nascentes dos principais rios asiáticos, que correspondem a 30% dos recursos hídricos da China.
TIBETE
Situação política : região autônoma da República Popular da China.
Capital: Lhasa
População: 2,8 milhões de habitantes
Àrea: 1.221.600 quilômetros quadrados.
Idioma: Tibetano.
Moeda: Yuan (moeda chinesa).
Governo: teocrático, mas o líder (Dalai Lama) é subordinado ao poder central da República Popular da China.
SANTIDADE TIBETANA
Líder espiritual tibetano, Tenzin Gyatso, nasceu em uma família de agricultores na aldeia de Taktser, no leste do Tibete. Aos 2 anos foi reconhecido por monges como o 14º Dalai Lama, autoridade máxima do budismo tibetano. Os dalai Lamas são tidos como reencarnações do principe Chenrezig, o portador do lótus branco, que representa a compaixão. É considerado um bodhisattva, que em sânscrito significa o ser destinado á iluminação. Em 1959, depois do fracasso de uma rebelião nacionalista contra a China, exilou-se na Ìndia, sendo seguido por cerca de 80.000 tibetanos. Hoje existem mais de 120.000 tibetanos no exílio. Desde 1960 Dalai Lama reside em Dharamsala, Índia. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 1989. Alguns críticos, no entanto, alegam que a sua forma de pacifismo, ao contrário de Ghandi, não tem resultado em importantes desdobramentos políticos.
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