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domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
OS PRIMEIROS HOTEIS DE CAPÃO DA CANOA
OS PRIMEIROS HOTEIS - DUAS HISTÓRIAS
Não sabemos qual teria sido o primeiro hotel ou estabelecimento análago instalado aqui. O que se sabe é que além do hotel de Pedro Nunes, Gaspar Griza, que cuidava dos campos e dos gados de Jorge Mury, na pescaria, também cá instalou um hotel, ou pensão. Era uma casa de negócios dando pouso e comida aos viajantes, como era comum ás casas comerciais, no campo. Carlos Mengue ou Menck também teve aqui seu hotel, em idos tempos.
O fato é que Capão da Canoa era o necessário ponto de apoio dos viajeiros entre os 100 quilômetros de deserto de Torres a Tramandaí.Tanto que, lá por 1925, vinha eu com minha familia, de Torres, e me aconteceu um fato muito engraçado. Meus pés de nove anos estavam inchados, e como se anunciava um temporal na tarde muito quente de verão, ficou resolvido abicar o Ford de Bigode na Pescaria e aguardar o dia seguinte para a última etapa da viagem, até Conceição do Arroio.Introduzidos no hotel, fui logo chamado para a cozinha, onde uma empregada trouxe uma gamela cheia d'água, na qual boiavam as alfaces para o almoço. Tirou ela as verduras e mergulhei os pés doloridos na água fresca. Passado o calor dos pisantes, foi lançada fora a água medicinal, esta logo renovada e nela novamente postas as apetitosas folhas verdes... Pois estava inventada a revolucionária receita: água de alface, para pés cansados!
História ouvida por Dona Mary Mury Cunha, de seus pais Alberto e Júlia Mury, deu-se com um circo de borlatins, como se dizia na época , falando-se de circo. Nem bem havia sido ele visto no desolado lugar, difundiu-se a novidade. E feitos os primeiros contatos com os habitantes, veio a nota triste: havia na comitiva um mulher em adiantado estado de gestação e em perigo de vida, tal a sua fraqueza.
Dona Júlia Mury é a primeira a ver a sofredora e logo determina as providências: manda em casa preparar caldo de galinha com bastante pimenta do reino, o que a fraca parturiente toma com prazer e logo melhora. Dona Júlia e a doente rezam a Nossa Senhora do Parto, pedindo um final feliz para aquele transe; o que se dá, com o nascimento de um menino. Os pais, agradecidos, homenageiam dona Júlia, pondo no neo-nato o nome de " Montori" , que era também o nome de um guri de 2 anos, filho da improvisada parteira.
Expliquemos: a pimenta no caldo de galinha era o remédio da época para auxiliar partos.Também era usada em doses altas como abortivo.
Caldo?.....Só de galinha! O de frango não servia.Era a medicina campeira.
Lá por 1930 já existiam vários hotéis em Capão da Canoa e fato comum era a intimidade entre os hospédes, o hoteleiro e a família deste.Frequentemente, o prórpio dono do estabelecimento vinha receber os viajantes e os ajudava a desembaraçar-se das malas e caixas. Um banhista novo era devidamente apresentado, pelo antigo, ao hoteleiro, com demonstrações efusivas de aprêço. A despedida também se dava sentimentalmente, de manhã cedinho, enquanto o automóvel aguardava, recheado, por fora e por dentro, com malas e amarrados. E talvez essa arrumação tivesse sido já feita na noite anterior.
Saber-se alguém estar de aniversário, hospéde ou hoteleiro ou sua esposa, era motivo para brindes e troca de amplexos, o que se dava na hora da refeição, de modo que todo o salão da casa festejava junto.
O drama para se chegar ás praias
Como não havia estrada entre a Capital e outras cidades com a praia, a viagem nos primeiros automóveis podia durar 1 ou mais dias, tempo que formava muita amizade entre o chofer e os passageiros, e geralmente o mesmo motorista trasportava as mesmas famílias durante vários veraneios. O chofer guiava pelo campo aberto, seguindo o rastro de outro veículo que por ali houvesse passado. Alguns desses heróis dos caminhos: o Português, o Alemão e o Fausto.Consta que este último é proprietário de casa em Capão. Os carros eram principalmente das marcas Ford, Chevrolet, Rugby, Essex e Dodge. Mas antes deles eram os pesadões Fiat, Bianchi, Studebaker e Buick. E como eram veículos sem porta-bagagem, vinha esta dentro, entre os viajantes e também fora, amarrada.Cada auto trazia sua caixa de ferramenta, mais um jogo de correntes para as rodas, no caso de muito lodo, e, amarradas em cruz, na trazeira sobre 2 ou 3 pneus de socorro, duas pás, necessárias para abrir valos por onde pudesse rolar o auto, nos areais. E sendo os carros abertos dos lados, vinham as pessoas abrigadas em guarda-pós, as mulheres ainda de lenço na cabeça. O chofer, de guarda-pó escuro, luvas de couro, boné e óculos de aviador. O auto que trazia o banhista era o mesmo que o levava de volta para casa, pois assim era o trato naqueles tempos, já que se depositava toda a confiança no chofer para a façanha da viagem.
A primeira empresa de ônibus a passar por aqui teria sido o Expresso Nordeste; a segunda seria o Expresso Lages e, por último, a Empresa Jaeger. O trajeto delas era: Porto Alegre, Conceição do Arroio, passando por Gravatai, Santo Antonio, depois por Tramandaí, Capão, Torres e finalmente Araranguá, município que na época dependia dos bancos de Porto Alegre.
A Emancipação
Capão tornou-se independente de Osório em 12/04/1982: possui atualmente 35.000 habitantes e 167 km2. Egon Birlem, primeiro prefeito, e Mário Flores, vice.
Os primeiros vereadores: Osmar Serra, Pedro Teixeira, Delci Germano, Érico de Sousa Jardim, Etevaldo Galimberti, Nelson Fassbinder, Angelo Bassani, João Magnus e Protásio Marques da Rosa Filho.
A origem: Fernandes Bastos escreve: "Capão da Canoa" lugar situado no 7º distrito. A fazenda de Capão da Canoa é um desmembramento da antiga fazenda pertecente a Inácio José de Araujo, e abrange a parte que foi comprada por Manuel Marques da Rosa, na divisa com terras pertencentes à família Silveira.(pequeno Dicionário Histórico e Geográfico de Município de Osório).
Crédito
Autor - Guido Muri - nascido na vila de Conceição do Arroio - RS, em 12/09/1916
Livro - Remembranças de Conceição do Arroio IV VOLUME - 1995
Não sabemos qual teria sido o primeiro hotel ou estabelecimento análago instalado aqui. O que se sabe é que além do hotel de Pedro Nunes, Gaspar Griza, que cuidava dos campos e dos gados de Jorge Mury, na pescaria, também cá instalou um hotel, ou pensão. Era uma casa de negócios dando pouso e comida aos viajantes, como era comum ás casas comerciais, no campo. Carlos Mengue ou Menck também teve aqui seu hotel, em idos tempos.
O fato é que Capão da Canoa era o necessário ponto de apoio dos viajeiros entre os 100 quilômetros de deserto de Torres a Tramandaí.Tanto que, lá por 1925, vinha eu com minha familia, de Torres, e me aconteceu um fato muito engraçado. Meus pés de nove anos estavam inchados, e como se anunciava um temporal na tarde muito quente de verão, ficou resolvido abicar o Ford de Bigode na Pescaria e aguardar o dia seguinte para a última etapa da viagem, até Conceição do Arroio.Introduzidos no hotel, fui logo chamado para a cozinha, onde uma empregada trouxe uma gamela cheia d'água, na qual boiavam as alfaces para o almoço. Tirou ela as verduras e mergulhei os pés doloridos na água fresca. Passado o calor dos pisantes, foi lançada fora a água medicinal, esta logo renovada e nela novamente postas as apetitosas folhas verdes... Pois estava inventada a revolucionária receita: água de alface, para pés cansados!
História ouvida por Dona Mary Mury Cunha, de seus pais Alberto e Júlia Mury, deu-se com um circo de borlatins, como se dizia na época , falando-se de circo. Nem bem havia sido ele visto no desolado lugar, difundiu-se a novidade. E feitos os primeiros contatos com os habitantes, veio a nota triste: havia na comitiva um mulher em adiantado estado de gestação e em perigo de vida, tal a sua fraqueza.
Dona Júlia Mury é a primeira a ver a sofredora e logo determina as providências: manda em casa preparar caldo de galinha com bastante pimenta do reino, o que a fraca parturiente toma com prazer e logo melhora. Dona Júlia e a doente rezam a Nossa Senhora do Parto, pedindo um final feliz para aquele transe; o que se dá, com o nascimento de um menino. Os pais, agradecidos, homenageiam dona Júlia, pondo no neo-nato o nome de " Montori" , que era também o nome de um guri de 2 anos, filho da improvisada parteira.
Expliquemos: a pimenta no caldo de galinha era o remédio da época para auxiliar partos.Também era usada em doses altas como abortivo.
Caldo?.....Só de galinha! O de frango não servia.Era a medicina campeira.
Lá por 1930 já existiam vários hotéis em Capão da Canoa e fato comum era a intimidade entre os hospédes, o hoteleiro e a família deste.Frequentemente, o prórpio dono do estabelecimento vinha receber os viajantes e os ajudava a desembaraçar-se das malas e caixas. Um banhista novo era devidamente apresentado, pelo antigo, ao hoteleiro, com demonstrações efusivas de aprêço. A despedida também se dava sentimentalmente, de manhã cedinho, enquanto o automóvel aguardava, recheado, por fora e por dentro, com malas e amarrados. E talvez essa arrumação tivesse sido já feita na noite anterior.
Saber-se alguém estar de aniversário, hospéde ou hoteleiro ou sua esposa, era motivo para brindes e troca de amplexos, o que se dava na hora da refeição, de modo que todo o salão da casa festejava junto.
O drama para se chegar ás praias
Como não havia estrada entre a Capital e outras cidades com a praia, a viagem nos primeiros automóveis podia durar 1 ou mais dias, tempo que formava muita amizade entre o chofer e os passageiros, e geralmente o mesmo motorista trasportava as mesmas famílias durante vários veraneios. O chofer guiava pelo campo aberto, seguindo o rastro de outro veículo que por ali houvesse passado. Alguns desses heróis dos caminhos: o Português, o Alemão e o Fausto.Consta que este último é proprietário de casa em Capão. Os carros eram principalmente das marcas Ford, Chevrolet, Rugby, Essex e Dodge. Mas antes deles eram os pesadões Fiat, Bianchi, Studebaker e Buick. E como eram veículos sem porta-bagagem, vinha esta dentro, entre os viajantes e também fora, amarrada.Cada auto trazia sua caixa de ferramenta, mais um jogo de correntes para as rodas, no caso de muito lodo, e, amarradas em cruz, na trazeira sobre 2 ou 3 pneus de socorro, duas pás, necessárias para abrir valos por onde pudesse rolar o auto, nos areais. E sendo os carros abertos dos lados, vinham as pessoas abrigadas em guarda-pós, as mulheres ainda de lenço na cabeça. O chofer, de guarda-pó escuro, luvas de couro, boné e óculos de aviador. O auto que trazia o banhista era o mesmo que o levava de volta para casa, pois assim era o trato naqueles tempos, já que se depositava toda a confiança no chofer para a façanha da viagem.
A primeira empresa de ônibus a passar por aqui teria sido o Expresso Nordeste; a segunda seria o Expresso Lages e, por último, a Empresa Jaeger. O trajeto delas era: Porto Alegre, Conceição do Arroio, passando por Gravatai, Santo Antonio, depois por Tramandaí, Capão, Torres e finalmente Araranguá, município que na época dependia dos bancos de Porto Alegre.
A Emancipação
Capão tornou-se independente de Osório em 12/04/1982: possui atualmente 35.000 habitantes e 167 km2. Egon Birlem, primeiro prefeito, e Mário Flores, vice.
Os primeiros vereadores: Osmar Serra, Pedro Teixeira, Delci Germano, Érico de Sousa Jardim, Etevaldo Galimberti, Nelson Fassbinder, Angelo Bassani, João Magnus e Protásio Marques da Rosa Filho.
A origem: Fernandes Bastos escreve: "Capão da Canoa" lugar situado no 7º distrito. A fazenda de Capão da Canoa é um desmembramento da antiga fazenda pertecente a Inácio José de Araujo, e abrange a parte que foi comprada por Manuel Marques da Rosa, na divisa com terras pertencentes à família Silveira.(pequeno Dicionário Histórico e Geográfico de Município de Osório).
Crédito
Autor - Guido Muri - nascido na vila de Conceição do Arroio - RS, em 12/09/1916
Livro - Remembranças de Conceição do Arroio IV VOLUME - 1995
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DIVINA PROVIDÊNCIA
Obras Guanellianas no Brasil - Capão da Canoa-RS
Casa Nossa Senhora da Divina Providência
Em 1958 chegaram em Capão da Canoa, os padres Guanellianos da Congregação "Servos da Caridade". Iniciaram suas atividades com a "Casa de Repouso Nossa Senhora da Divina Providência". Foi idealização do saudoso e dinâmico Pe. Bruno Cranchi que teve apoio do então governador do Estado, engenheiro Leonel de Moura Brizola.
Em abril de 1962, para alegria da comunidade do balneário de Capão da Canoa, surgiu a "Casa Nossa Senhora da Divina Providência" com a Escola Técnica Elementar. Neste mesmo mês, também marcaram sua presença no mesmo local, a congregação das Filhas de Santa Maria da Providência.
Capão da Canoa, na época distrito de Osório, começava a crescer.
As Filhas de Santa Maria da Providência vieram auxiliar ao Pe. Cesar Vegezzi nas diversas atividades da nova instituição. Ele foi o primeiro pároco de Capão da Canoa.
Em maio do mesmo ano, Escola Técnica Elementar passou a denominar-se Ginásio Nossa Senhora da Divina Providência. Seu fundador, Pe. César, foi também o diretor, professor, o mestre sempre cheio de esperança, com Cristo em seu coração levando-O aos corações de todos.
Iniciou-se um internato para crianças pobres. No entanto, mudam os tempos, mudam as mentalidades e mudam também as formas de atendimento da educação.
Em 1985, finda o internato ficando o atendimento aos menores necessitados, através do regime de semi-internato.
A paróquia Nossa Senhora de Lourdes, através de seus párocos sempre esteve lado a lado com esta instituição.
Neste mesmo ano de 1985, iniciou-se o curso Magistério, passo de grande importância para o crescimento local e a denominação de Ginásio "Nossa Senhora da Divina Providência! passou para "Escola Particular de 1º e 2º graus Nossa Senhora da Divina Providência", permanecendo até o ano 2000, quando, pela nova Lei de Diretrizes e Bases, a Escola passou a denominar-se instituto de Educação Divina Providência.
DIVINA PROVIDÊNCIA HOJE
Compondo um hino de paz à Caridade, à Solidariedade, à Felicidade e Harmonia de viver, com um passado que garante um presente feliz preparando para a vida e enobrecendo o futuro, hoje com 39 anos dedicados à formação integral da comunidade Caponense e demais comunidades do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, o Divina Providência, que pertence à congregação dos "Servos da Caridade" é um marco da formação do indivíduo e do crescimento cultural do município.
Atualmente o Instituto de Educação Divina Providência atende mais de 750 alunos de pré-escolar ao Ensino Médio, além do curso Magistério que garante a formação de nossos professores de 1º a 4º séries. Ainda oferece os cursos de Técnico em Informática e Magistério Especial (complementação de estudos) em um ano e meio, apontando, para breve, os cursos "Técnico em Enfermagem" e "Transações Imobiliárias".
O Divina é uma Escola com suas crianças, adolescentes, jovens, seus professores e funcionários, totalmente integrados com a comunidade caponense; uma casa de ensino orgulhosa do que já fez, viva no presente e esperançosa no amanha que deixa orgulho no coração de todos uma mensagem de amor: amor ao trabalho, amor à natureza, amor ao próximo e principalmente, amor a Deus, nosso Criador e Condutor.
Hoje, o Divina continua sendo uma escola assistencial pois temos, entre os alunos de classe social privilegiada, 25 crianças carentes no pré-escolar, além de outros bolsistas no decorrer dos cursos. Tanto estes, quanto as crianças do pré, não pagam nada e a maioria deles ainda recebe alimentação, uniforme, material didático, assistência médica e odontológica, quando necessário, sempre com ajuda da comunidade.
"Entre no Coração do DIVINA e sinta uma pulsação promotora da cultura e da PAZ!"
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO "DIVINA PROVIDÊNCIA" localizado na cidade de Capão da Canoa, é uma casa de ensino particular que respira e transmite a filosofia de Don Luís Guanella. Caminha e conduz o estudante ruma ao sucesso, abrindo as portas ara um porvir científico e um mundo mais humano e solidário, exercitando a cidadania e levando ao novo milênio a transformação social, a esperança, a transcendência e a metodologia pedagógica Cristã.
Endereço:
Instituto de Educação Divina Providência
Av. Poty, 1550 - Cx. P. 13 Fone/Fax: (51) 625-2831
95.555-000 - Capão da Canoa - RS
Casa Nossa Senhora da Divina Providência
Em 1958 chegaram em Capão da Canoa, os padres Guanellianos da Congregação "Servos da Caridade". Iniciaram suas atividades com a "Casa de Repouso Nossa Senhora da Divina Providência". Foi idealização do saudoso e dinâmico Pe. Bruno Cranchi que teve apoio do então governador do Estado, engenheiro Leonel de Moura Brizola.
Em abril de 1962, para alegria da comunidade do balneário de Capão da Canoa, surgiu a "Casa Nossa Senhora da Divina Providência" com a Escola Técnica Elementar. Neste mesmo mês, também marcaram sua presença no mesmo local, a congregação das Filhas de Santa Maria da Providência.
Capão da Canoa, na época distrito de Osório, começava a crescer.
As Filhas de Santa Maria da Providência vieram auxiliar ao Pe. Cesar Vegezzi nas diversas atividades da nova instituição. Ele foi o primeiro pároco de Capão da Canoa.
Em maio do mesmo ano, Escola Técnica Elementar passou a denominar-se Ginásio Nossa Senhora da Divina Providência. Seu fundador, Pe. César, foi também o diretor, professor, o mestre sempre cheio de esperança, com Cristo em seu coração levando-O aos corações de todos.
Iniciou-se um internato para crianças pobres. No entanto, mudam os tempos, mudam as mentalidades e mudam também as formas de atendimento da educação.
Em 1985, finda o internato ficando o atendimento aos menores necessitados, através do regime de semi-internato.
A paróquia Nossa Senhora de Lourdes, através de seus párocos sempre esteve lado a lado com esta instituição.
Neste mesmo ano de 1985, iniciou-se o curso Magistério, passo de grande importância para o crescimento local e a denominação de Ginásio "Nossa Senhora da Divina Providência! passou para "Escola Particular de 1º e 2º graus Nossa Senhora da Divina Providência", permanecendo até o ano 2000, quando, pela nova Lei de Diretrizes e Bases, a Escola passou a denominar-se instituto de Educação Divina Providência.
DIVINA PROVIDÊNCIA HOJE
Compondo um hino de paz à Caridade, à Solidariedade, à Felicidade e Harmonia de viver, com um passado que garante um presente feliz preparando para a vida e enobrecendo o futuro, hoje com 39 anos dedicados à formação integral da comunidade Caponense e demais comunidades do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, o Divina Providência, que pertence à congregação dos "Servos da Caridade" é um marco da formação do indivíduo e do crescimento cultural do município.
Atualmente o Instituto de Educação Divina Providência atende mais de 750 alunos de pré-escolar ao Ensino Médio, além do curso Magistério que garante a formação de nossos professores de 1º a 4º séries. Ainda oferece os cursos de Técnico em Informática e Magistério Especial (complementação de estudos) em um ano e meio, apontando, para breve, os cursos "Técnico em Enfermagem" e "Transações Imobiliárias".
O Divina é uma Escola com suas crianças, adolescentes, jovens, seus professores e funcionários, totalmente integrados com a comunidade caponense; uma casa de ensino orgulhosa do que já fez, viva no presente e esperançosa no amanha que deixa orgulho no coração de todos uma mensagem de amor: amor ao trabalho, amor à natureza, amor ao próximo e principalmente, amor a Deus, nosso Criador e Condutor.
Hoje, o Divina continua sendo uma escola assistencial pois temos, entre os alunos de classe social privilegiada, 25 crianças carentes no pré-escolar, além de outros bolsistas no decorrer dos cursos. Tanto estes, quanto as crianças do pré, não pagam nada e a maioria deles ainda recebe alimentação, uniforme, material didático, assistência médica e odontológica, quando necessário, sempre com ajuda da comunidade.
"Entre no Coração do DIVINA e sinta uma pulsação promotora da cultura e da PAZ!"
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO "DIVINA PROVIDÊNCIA" localizado na cidade de Capão da Canoa, é uma casa de ensino particular que respira e transmite a filosofia de Don Luís Guanella. Caminha e conduz o estudante ruma ao sucesso, abrindo as portas ara um porvir científico e um mundo mais humano e solidário, exercitando a cidadania e levando ao novo milênio a transformação social, a esperança, a transcendência e a metodologia pedagógica Cristã.
Endereço:
Instituto de Educação Divina Providência
Av. Poty, 1550 - Cx. P. 13 Fone/Fax: (51) 625-2831
95.555-000 - Capão da Canoa - RS
CORUJAS NO LITORAL NORTE - MAPA DOS NINHOS
O mapa das corujas no Litoral Norte
Confira a localização de alguns do ninhos de corujas-buraqueiras que estão sendo preservados e vêm recebendo visitantes nas praias do Litoral Norte
TORRES
- Pelo menos um ponto sinalizado e protegido
-Avenida Beira-Mar. no canteiro central , próximo à Rua Gaspar Martins
CAPÃO DA CANOA
Pelo menos quatro pontos sinalizados (com placas e fitas de isolamento). Um deles o mais antigos , já conta com mais de 10 corujas
Avenida Beira Mar, na altura do número 2.085, próximo à praça do Farol, nas dunas. È o mais antigo.
Avenida Beira-Mar, na altura do número 2.893, próximo à esquina com a Avenida Ubirajara, ao lado da Santinha. Dois ninhos lado a lado, protegidos por fitas de isolamento.
Avenida Beira-Mar, próximo ao Estúdio de Verão na RBS, na altura do número 1.460.
XANGRI-LÁ
Pelo menos um ponto sinalizado e protegido.
- Praça Central de Atlântida, na Avenida Central. O ninho está sinalizado por uma placa e já conta com filhotes.
TRAMANDAÍ
Pelo menos cinco pontos sinalizados e protegidos.
-Avenida Beira-Mar, junto ao calçadão, entre as avenidas Rubem Berta e Atlântica.
-Avenida Beira-Mar , junto à Praça General Muler, próximo à esquina com a Avenida da Igreja.
-Praça da coruja , na Avenida perimetral , em Tramandaí Sul, junto à Avenida Beira-Mar.No local foi instalado um monumento em homenagem às aves.
-Avenida Beira-Mar, na altura do número 1.200. O ninho está escondido atrás de uma duna.
- Avenida Beira-Mar, junto a uma passarela próxima à esquina da Rua Dom Pedro II.
TIME DO CAPÃO DA CANOA FUTEBÓL CLUBE EM 1970
Gago, Betão, Franquilim, Claudionor, Gilberto Bassani, Armendio
Badico, Ernani, Carretel, Janito, Loir Reis
Badico, Ernani, Carretel, Janito, Loir Reis
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FOTO CEDIDA POR WILMAR ORESTES SERRA
TIME DA ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA SANTA LUZIA - AESL - 1968
Técnico : Paulo, Oscar, Marinho, Egon, Vianey, Betão, Aristeu, Tidão
Juares, Bastião, Butiaco,Teobaldo, Geno, Janito
Juares, Bastião, Butiaco,Teobaldo, Geno, Janito
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Pedro Ruby Prestes, fala sobre as origens do município de Capão da Canoa - texto extraido do jornal Costa do Mar datado de 19.07.1991.
As origens de Capão de Canoa.
Hoje, estaremos abordando um tema de grande importancia para a comunidade sobre a história das origens de Capão da Canoa, um pouco dos antepassados de pessoas que aqui iniciaram o seu trabalho,tiveram lutas no passado pelo engrandecimento desta terra.Fomos buscar documentos e uma entrevista exclusiva com Pedro Ruby Prestes, que com papéis e documentos mostrou um pouco o que foi o inicio do desbravamento desta região. Com um documento de 1898, mostra que o bisavo, José Nunes da Silveira veiu morar na fazenda de Campos de Capão da Canoa, pois uma parte herdara da tia Maria Marques da Rosa, e outra parte comprara da tia Joaquina Osório Marques da Rosa, sendo que a área na época era de 1.700ha.Casou-se aqui em 31.12.1898, e em outubro de 1926, nasceu o filho, Pedro Higino Silveira, e faleceu em novembro do mesmo ano.Nos anos que passaram-se Pedro Higino da Silveira, ficou conhecido pelo nome de Pedro Nunes. Conforme certidão do registro de imóveis do município de Osório de 05.12.1951, a propriedade passou às mãos de Pedro Ruby Prestes.Em maio de 1952, casou-se com Erena e hoje tem quatro filhos que tem muito orgulho, e fala sorrindo quer uma grande festa ao completar em 1992, quarenta anos de casados.Pedro Ruby, gosta muito de falar sobre as origens de Capão, mas vamos a sua entrevista:
Nasceu e criou-se em Capão da Canoa?
Por fatos que passarei a comentar, não.O meu pai é neto de Manoel Oliveira Prestes.Este chegando teve a sua fazenda localizada no Passo da Lagoa, hoje fundos da praia Rainha do Mar.E por parte de mãe, da familia Nunes Silveira e Oliveira: Fazenda dos Campos de Capão da Canoa.Respondendo, nasci na localidade de Baio Branco, próximo ao Canion do Itaimbezinho, São Francisco de Paula.
Lembranças?
Sim, quem não as tem! Desde a idade de dois meses, la vão mais de meio século,temporadas de veraneio na acolhedora praia de Capão, das noites de lua, do sono orquestrado pelos grilos, que nos acompanhavam no rancho de palha de oricana.Até os treze anos em todos os verões desciamos a serra do Pinto, levando de tres a quatro dias de viagem.Em 1936 vinha estudar as primeiras letras, com a professora Robertina, na casa da fazenda do Dr. João Souza, para os leitores se situarem quem era, era o pai da Sra. Eneri, e avô da professora Maria Aparecida.No ano seguinte vinha a estudar na localidade de Cambará do Sul, hoje município.Em 1939 viemos de muda para esta localidade, na época distrito de Cornélios.Com essa mudança da família, de localidade, a coisa mudou especialmente no ritmo do trabalho, pois aí, além de estudar na sede do município de Osório por mais dois anos, no verão eu vendia leite para os veranistas, fui balconista, auxiliar de escritório, comerciante e trabalhei na area de ensino desta cidade.E hoje voltei as origens dos meus antepassados, como pequeno proprietário rural.
Hoje está havendo um movimento de emancipação, como Pedro Ruby está vendo?
Com muita preocupação. Creio que estas te referindo a Atlantida e Xangri-la.Na verdade participei de diversas reuniões com essa finalidade, confesso que não gostei.E analisando agora os fatos sem se saber da aprovação ou não, ja ha mais candidatos do que qualquer outra coisa.Então não é por ai.O nosso município é muito criança para ser desmenbrada essa parte.Os emancipacionistas afirmam que esta é uma area completa e que tem condições de caminhar sozinha.Só que se isso vier a acontecer, não sei de mais nada do que se apregoava antes.
Ha fatos muito importantes que marcaram a identidade de Capão da Canoa?
Chegou em 1725, genro do governador João de Magalhães, que a frente de trinta açorianos, conforme dados históricos do município de Osório.A 18.01.1773, foi nomeado o primeiro pároco para a nova Freguesia.Ainda no mesmo ano o governador resolveu regulamentar a situação da Estância da Serra, distribuindo as terras que foram divididas "em data" a sete casais açorianos.Sabe-se que o território do municipio de Capão da Canoa está situado nas sesmarias de José Ignácio de Araujo e sesmarias dos Quadros.Sendo banhado ao leste pelo mar, o seu principal tesouro e a oeste rios e lagos.Então o nosso município foi sendo mapeado pelos seus acidentes geográficos, e foram dando denominações aos arroios: tais como Arroio Arrumbeva, "Xangri-la", Arroio da Pescaria onde está a nossa sede.Arroio Teixeira do mesmo nome.Aqui cabe uma explicação: no fim do século passado e início deste, os fazendos vinham acampar em ranchos, nas margens do Arroio Pescaria.Pois aqui tinha água doce, figueiras de sobra para todos os gostos.Este arroio não deixava as areias do norte passarem para o sul e por isso formou-se um lindo gramado.Omunicípio de Capão da Canoa tem em seu interior, uma quantidade enorme de capões de sul para norte: Capão Seco, Capão do Benedito, Capão Alto, Capão da Capororoca,Capão da Canoa, a nossa chegou a chamar-se Capão do Arroio, Capão da Areia, Capão do Meio e talvez mais alguns que não me vem no momento.Ha Capão da Negrada: esta denominação veio em razão de uma batalha na Revolução Farroupilha.Conta-se que passou uma força de farrapos para o norte e num confronto com legalistas, morreu um deles.Na volta esta força foi atacada e dizimada.Como a maioria eram negros ficou a denominação enserida ao Capão.Temos a Lagoa dos Quadros, que chamou-se de Manoel Bento e Lagoa do Ignácio, alcunhada por Saint Hilaire, na sua passada por aqui em 1821.
Quais as propriedades mais antigas?
Propriedades rurais tendo a sua maioria tendo vindo da divisão de sesmarias e dadas, depois, as fazendas.Do sul para o norte, hoje fazenda com a respectiva praia:
Fazenda Capão da Canoa Cond.Predo H. da Silveira - Xangri-la:
Fazenda dos Pinheiros Prestes - Rainha do Mar:
Fazenda Manoel Gildo de Aguiar Junior - Praia do Arpoador:
Fazenda João E. Arceno Souza - Praia Marina:
Fazenda Mauricio Silveira de Souza - Praia Remanso:
Fazenda Alberto Diniz Muri, Gustavo da Silva Lessa, - Cond. Pedro H. da Silveira, Manoel Floripa - Praia Atlantida:
Domingos Flores, Paulo Prestes Fogaça, Lindolfo Alves da Silva, José Geraldo, Alberto Dinis Muri - Praia Capão da Canoa:
Fazenda Alberto Dinis Muri - Praia Boianoski.
Fazenda de José Raulino - Praia do Araça:
Fazenda Jacobs - Jardim Beira Mar:
Fazenda Alves e Raulino - Praia do Barco:
Fazenda Adolfo Diehl - Praia Capão Novo:
Fazenda Mauro Oliveira Prestes - Arroio Teixeira:
Fazenda dos Quadros - Curumim.
Existem informações que o Pedro Ruby Prestes quer resgatar a História do Município indo do presente ao passado, como será isto?
Realmente advogo que não podemos deixar desaparecer, pois somos um município essencialmente turistíco, pois temos que resgatar a memória desde os ranchos de palha, casa de madeira coberta com palha e chalés, casas de madeira e material, bem como a história dos veranistas ocupantes que já anda pela terceira ou quarta geração. Ainda tem a memória indígena, que remonta, segundo antropólogos , de mais de 4.000 anos.
Hoje, estaremos abordando um tema de grande importancia para a comunidade sobre a história das origens de Capão da Canoa, um pouco dos antepassados de pessoas que aqui iniciaram o seu trabalho,tiveram lutas no passado pelo engrandecimento desta terra.Fomos buscar documentos e uma entrevista exclusiva com Pedro Ruby Prestes, que com papéis e documentos mostrou um pouco o que foi o inicio do desbravamento desta região. Com um documento de 1898, mostra que o bisavo, José Nunes da Silveira veiu morar na fazenda de Campos de Capão da Canoa, pois uma parte herdara da tia Maria Marques da Rosa, e outra parte comprara da tia Joaquina Osório Marques da Rosa, sendo que a área na época era de 1.700ha.Casou-se aqui em 31.12.1898, e em outubro de 1926, nasceu o filho, Pedro Higino Silveira, e faleceu em novembro do mesmo ano.Nos anos que passaram-se Pedro Higino da Silveira, ficou conhecido pelo nome de Pedro Nunes. Conforme certidão do registro de imóveis do município de Osório de 05.12.1951, a propriedade passou às mãos de Pedro Ruby Prestes.Em maio de 1952, casou-se com Erena e hoje tem quatro filhos que tem muito orgulho, e fala sorrindo quer uma grande festa ao completar em 1992, quarenta anos de casados.Pedro Ruby, gosta muito de falar sobre as origens de Capão, mas vamos a sua entrevista:
Nasceu e criou-se em Capão da Canoa?
Por fatos que passarei a comentar, não.O meu pai é neto de Manoel Oliveira Prestes.Este chegando teve a sua fazenda localizada no Passo da Lagoa, hoje fundos da praia Rainha do Mar.E por parte de mãe, da familia Nunes Silveira e Oliveira: Fazenda dos Campos de Capão da Canoa.Respondendo, nasci na localidade de Baio Branco, próximo ao Canion do Itaimbezinho, São Francisco de Paula.
Lembranças?
Sim, quem não as tem! Desde a idade de dois meses, la vão mais de meio século,temporadas de veraneio na acolhedora praia de Capão, das noites de lua, do sono orquestrado pelos grilos, que nos acompanhavam no rancho de palha de oricana.Até os treze anos em todos os verões desciamos a serra do Pinto, levando de tres a quatro dias de viagem.Em 1936 vinha estudar as primeiras letras, com a professora Robertina, na casa da fazenda do Dr. João Souza, para os leitores se situarem quem era, era o pai da Sra. Eneri, e avô da professora Maria Aparecida.No ano seguinte vinha a estudar na localidade de Cambará do Sul, hoje município.Em 1939 viemos de muda para esta localidade, na época distrito de Cornélios.Com essa mudança da família, de localidade, a coisa mudou especialmente no ritmo do trabalho, pois aí, além de estudar na sede do município de Osório por mais dois anos, no verão eu vendia leite para os veranistas, fui balconista, auxiliar de escritório, comerciante e trabalhei na area de ensino desta cidade.E hoje voltei as origens dos meus antepassados, como pequeno proprietário rural.
Hoje está havendo um movimento de emancipação, como Pedro Ruby está vendo?
Com muita preocupação. Creio que estas te referindo a Atlantida e Xangri-la.Na verdade participei de diversas reuniões com essa finalidade, confesso que não gostei.E analisando agora os fatos sem se saber da aprovação ou não, ja ha mais candidatos do que qualquer outra coisa.Então não é por ai.O nosso município é muito criança para ser desmenbrada essa parte.Os emancipacionistas afirmam que esta é uma area completa e que tem condições de caminhar sozinha.Só que se isso vier a acontecer, não sei de mais nada do que se apregoava antes.
Ha fatos muito importantes que marcaram a identidade de Capão da Canoa?
Chegou em 1725, genro do governador João de Magalhães, que a frente de trinta açorianos, conforme dados históricos do município de Osório.A 18.01.1773, foi nomeado o primeiro pároco para a nova Freguesia.Ainda no mesmo ano o governador resolveu regulamentar a situação da Estância da Serra, distribuindo as terras que foram divididas "em data" a sete casais açorianos.Sabe-se que o território do municipio de Capão da Canoa está situado nas sesmarias de José Ignácio de Araujo e sesmarias dos Quadros.Sendo banhado ao leste pelo mar, o seu principal tesouro e a oeste rios e lagos.Então o nosso município foi sendo mapeado pelos seus acidentes geográficos, e foram dando denominações aos arroios: tais como Arroio Arrumbeva, "Xangri-la", Arroio da Pescaria onde está a nossa sede.Arroio Teixeira do mesmo nome.Aqui cabe uma explicação: no fim do século passado e início deste, os fazendos vinham acampar em ranchos, nas margens do Arroio Pescaria.Pois aqui tinha água doce, figueiras de sobra para todos os gostos.Este arroio não deixava as areias do norte passarem para o sul e por isso formou-se um lindo gramado.Omunicípio de Capão da Canoa tem em seu interior, uma quantidade enorme de capões de sul para norte: Capão Seco, Capão do Benedito, Capão Alto, Capão da Capororoca,Capão da Canoa, a nossa chegou a chamar-se Capão do Arroio, Capão da Areia, Capão do Meio e talvez mais alguns que não me vem no momento.Ha Capão da Negrada: esta denominação veio em razão de uma batalha na Revolução Farroupilha.Conta-se que passou uma força de farrapos para o norte e num confronto com legalistas, morreu um deles.Na volta esta força foi atacada e dizimada.Como a maioria eram negros ficou a denominação enserida ao Capão.Temos a Lagoa dos Quadros, que chamou-se de Manoel Bento e Lagoa do Ignácio, alcunhada por Saint Hilaire, na sua passada por aqui em 1821.
Quais as propriedades mais antigas?
Propriedades rurais tendo a sua maioria tendo vindo da divisão de sesmarias e dadas, depois, as fazendas.Do sul para o norte, hoje fazenda com a respectiva praia:
Fazenda Capão da Canoa Cond.Predo H. da Silveira - Xangri-la:
Fazenda dos Pinheiros Prestes - Rainha do Mar:
Fazenda Manoel Gildo de Aguiar Junior - Praia do Arpoador:
Fazenda João E. Arceno Souza - Praia Marina:
Fazenda Mauricio Silveira de Souza - Praia Remanso:
Fazenda Alberto Diniz Muri, Gustavo da Silva Lessa, - Cond. Pedro H. da Silveira, Manoel Floripa - Praia Atlantida:
Domingos Flores, Paulo Prestes Fogaça, Lindolfo Alves da Silva, José Geraldo, Alberto Dinis Muri - Praia Capão da Canoa:
Fazenda Alberto Dinis Muri - Praia Boianoski.
Fazenda de José Raulino - Praia do Araça:
Fazenda Jacobs - Jardim Beira Mar:
Fazenda Alves e Raulino - Praia do Barco:
Fazenda Adolfo Diehl - Praia Capão Novo:
Fazenda Mauro Oliveira Prestes - Arroio Teixeira:
Fazenda dos Quadros - Curumim.
Existem informações que o Pedro Ruby Prestes quer resgatar a História do Município indo do presente ao passado, como será isto?
Realmente advogo que não podemos deixar desaparecer, pois somos um município essencialmente turistíco, pois temos que resgatar a memória desde os ranchos de palha, casa de madeira coberta com palha e chalés, casas de madeira e material, bem como a história dos veranistas ocupantes que já anda pela terceira ou quarta geração. Ainda tem a memória indígena, que remonta, segundo antropólogos , de mais de 4.000 anos.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
UMA HOMENAGEM A PROFESSORA MALVINA
ENTREVISTA CONCEDIDA PELA PROFESSORA MALVINA AUGUSTA MARQUES, Á CARLA ROCHA EM DATA DE 26.07.1990, EDIÇÃO I DO JORNAL COSTA DO MAR, NA COLUNA CLOSE;
Faz 52 anos que Malvina está em Capão da Canoa. Ela é natural de São Francisco de Puala e veio para cá
aos seis meses de idade.
Faz 52 anos que Malvina está em Capão da Canoa. Ela é natural de São Francisco de Puala e veio para cá
aos seis meses de idade.
RELIGIÃO : Católica
PROFISSÃO : Professora
SIGNO : Capricórnio
MANIA : Escrever sempre com caneta preta.
COR PREFERIDA : Vermelho
PERFUME : Qualquer fragância, desde que seja suave e discreta.
PRATO : Canelone ao molho branco.
BEBIDAS : Vinho.
PASSATEMPO : Trabalhos manuais e desenho.
PROGRAMA DE TV : Jô Soares.
FÈRIAS : Na Serra, num lugar muito sossegado.
MÚSICA : Todos os tipo de música, destacando Bolero de Ravel, Yestec day, Gita e várias outras.
FILME QUE MARCOU : Juventude Transviada.
PERSONALIDADE QUE ADMIRA, PORQUÊ?
Admiro Gandhi pelo seu empenho em ajudar seu povo, a lutar por seus direitos, sem violência. Pelo seu carisma e força espiritual
MOTIVO DE ORGULHO : Ter conseguido ser gente.
NA CARREIRA PROFISSIONAL O QUE MAIS TE MARCOU?
O que mais me marcou e marca, é que dificilmente meus alunos me esquecem.
SAUDADE : Tenho saudade da liberdade que eu tinha na minha infância.
A JUVENTUDE : É o que há de mais importante dentro de uma sociedade. È a seleção natural para a construção de um futuro-
NATUREZA : A natureza é a grande escola do homem, é o ventre aberto para tudo.
POLÍTICOS : . Cito De Gaule, Che Guevara, Prestes, Floriceno Paixão, Flores da Cunha. Porque estes homens demonstraram na sua grandeza como seres humanos, determinação e luta, sempre com honestidade e dignidade, por seus objetivos.
CAPÃO DA CANOA : Gosto muito daqui. Pena que Capão está crescendo e formando uma sociedade desintegrada e desumana. Tenho saudades do antigo Capão.
PENSAMENTO : " Nutre-os, depois exija que sejam homens honestos".
domingo, 17 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
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