1938 - Capão da Canoa.
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quarta-feira, 13 de setembro de 2023
HOTEL ATLÂNTICO - 1938 - Um dos primeiros Hotéis de Capão da Canoa .
Foto cedida por Tchilla Helena Panitz Stark, fotografada por João Alfredo Panitz seu bisavô, numa viagem a Laguna, para visitar Olarias.
Esta foto é de 1938, era o Hotel Atlântico, seguramente um dos primeiros Hotéis de Capão da Canoa.
domingo, 13 de agosto de 2023
Sete das 10 cidades do RS onde a população mais cresceu ficam no Litoral Norte; veja a evolução de todos os municípios gaúchos
Apesar do destaque para a região praiana, a campeã em ganho percentual de moradores foi Araricá, no Vale do Sinos
Percebida nos últimos anos e potencializada pela pandemia, a migração da população gaúcha para municípios litorâneos foi confirmada pelo resultado do Censo Demográfico de 2022. Divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (28), o levantamento aponta que sete das 10 cidades que mais cresceram no Rio Grande do Sul desde 2010 estão no Litoral Norte. Veja, ao final desta matéria, a lista completa do crescimento dos municípios do RS.
A reportagem de GZH procurou representantes das prefeituras dos cinco locais com maior aumento populacional: Araricá, no Vale do Sinos, e Imbé, Capão da Canoa, Arroio do Sal e Balneário Pinhal, no Litoral Norte. Na região das praias, houve pouca surpresa – as administrações já identificavam há anos uma mudança no comportamento dos seus frequentadores, que foram permanecendo para além das férias, estendendo a estadia por meses ou, até, não voltando mais para suas cidades natais.
Prefeita de Balneário Pinhal e presidente da Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte), Marcia Tedesco comemorou a vinda de novos habitantes para a região e destacou que não se pode mais considerar os municípios praianos como sazonais.
— Com a pandemia, as pessoas criaram o hábito de praticar atividades que envolvam menos aglomeração, e muitas delas escolhem passar os finais de semana com a família, na praia. Hoje, somos uma região que tem vida o ano inteiro, e o governo precisa considerar essa mudança na hora de pensar em seus investimentos — destaca Marcia.
Os gestores municipais avaliam que o número de habitantes é, potencialmente, até maior do que o identificado no Censo, suspeita motivada pela quantidade de cartões do Sistema Único de Saúde (SUS) cadastrados em suas unidades básicas, de 40% a 80% superior à população levantada pelo IBGE. Mesmo assim, dizem que estão dando conta do aumento na demanda por serviços como atendimento médico, vagas em escolas e comércio em geral.
— Trabalhamos para manter a cidade limpa, organizada e segura. Apesar de ficarmos localizados entre dois municípios com índices mais altos de violência, Imbé tem um índice baixíssimo, devido à parceria com os órgãos policiais estaduais e à nossa Guarda Municipal. Nosso tempo médio de resposta a ocorrências é de três minutos. Muitos vêm morar aqui por isso — ressalta Luis Henrique Vedovato, prefeito de Imbé, segunda cidade que mais cresceu entre 2010 e 2022.
Há 35 anos, quando foi emancipada de Tramandaí, Imbé contava com uma população de 3 mil habitantes. Hoje, tem 26,8 mil. Em 12 anos, o aumento foi de 51,81%. Entre os perfis dos novos moradores, segundo Vedovato, estão aposentados e pensionistas, mas também pessoas ainda economicamente ativas, que trabalham em home office ou no modelo semipresencial – como a cidade fica a pouco mais de 100 quilômetros da Região Metropolitana, o “vai e vem” se torna viável.
Além de ser o terceiro município do RS que mais ganhou população percentualmente, Capão da Canoa teve o quarto maior acréscimo numérico de habitantes – foram registradas 21.554 pessoas a mais do que em 2010, o que representa um aumento populacional de 51,27%. A expectativa, conforme o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da cidade, Marcelo Ramos, é de que a ampliação numérica siga nos próximos anos.
— Tivemos um aumento espetacular nos últimos anos, muito porque temos estruturas imobiliárias muito boas, além de uma infraestrutura de serviços muito desenvolvida. Acho que isso fará com que a cidade aumente ainda mais — analisa Ramos.
Com o crescimento, o município tem enfrentado um desafio especialmente na oferta de vagas em escolas. Atualmente, de acordo com o secretário, há uma fila de espera de 150 crianças, mas a busca é por zerar o número.
Mais ao norte, Arroio do Sal costuma receber, especialmente, pessoas vindas da Serra. Mesmo nos meses de inverno, o prefeito da cidade, Affonso Angst, relata que a “fuga” do frio leva muitos moradores a irem para o litoral e lá ficarem.
— Temos uma média de quase 800 construções de casas por mês. Arroio do Sal está em plena expansão. Se, antes, as pessoas ficavam 30 dias na praia, agora ficam meses — comenta o gestor.
Com a chegada de tanta gente, a arrecadação com IPTU aumentou, e os investimentos em infraestrutura, também. Angst considera que, hoje, consegue dar conta da demanda por vagas nas escolas e de atendimento básico em saúde, oferecido 24 horas. Mas, na região, a Amlinorte tem reivindicado ajuda federal para ampliar o número de leitos em hospitais, além da criação de um centro de oncologia.
Fonte:
GZH: 29/06/2023 - 19h43min
terça-feira, 20 de junho de 2023
Monumento e Rotatória em Capão da Canoa - Uma atração turística .
EM CONCRETO
Novo monumento na entrada de Capão da Canoa divide opiniões de moradores e veranistas
Empresa investiu mais de R$ 500 mil em presente para o município
FERNANDA POLO
Um novo monumento localizado em uma rotatória junto à entrada principal de Capão da Canoa tem dividido opiniões de moradores e veranistas. A obra, intitulada Um Novo Olhar, foi feita pela construtora D1 Empreendimentos, que adotou o espaço e investiu mais de R$ 500 mil no projeto. No entanto, o resultado suscitou debates e interpretações da comunidade sobre a beleza do monumento, bem como a respeito da segurança viária do local.
Conforme Duani Teixeira, diretor da D1 Empreendimentos, a ideia nasceu ainda em 2017, com o intuito de criar uma solução para o trânsito no local, que contava com um semáforo, mas era um ponto de lentidão, e permitir uma ligação entre duas avenidas. Além disso, Teixeira avalia o ponto como importante para o município, por estar em uma rota utilizada pela maior parte das pessoas para chegar à cidade. Após desenvolver o projeto da rotatória, a empresa resolveu adotar o espaço e dar um presente ao município. Então, dedicou-se a desenvolver um monumento para o local, que fosse emblemático.
— Queríamos algo que representasse muito bem a região, que é banhada tanto por água salgada quanto doce. A gente chamou isso de caminho das águas. Queríamos que tivesse um significado mais profundo e chamasse também a atenção para as lagoas, porque, do nosso ponto de vista, elas hoje são pouco aproveitadas. Para que as pessoas olhassem mais para tudo isso, as belezas naturais do município — explica Teixeira.
Desta maneira, foram construídos dois símbolos, um de cada lado da rotatória, para representar o mar e as lagoas. Quem chega à cidade, em direção à praia, vê uma mulher sob um guarda-sol, inspirada no símbolo do município — não se trata, portanto, de uma reprodução —, retratando o mar. Do outro lado, um barco à vela, como o do brasão do município, representa as lagoas. No meio, há uma simbolização das águas.
— Fizemos em concreto e aço, representando a maior indústria do litoral: a construção civil. É cheio de simbolismos e é um monumento registrado, uma obra de arte. Algumas pessoas, às vezes, não conseguem entender, mas como qualquer obra de arte, tem um significado, e, por vezes, é preciso se debruçar um pouco para entender — complementa o diretor.
Críticas
Ao todo, foram seis anos de trabalho para entregar a rótula e o monumento. Com a construção já finalizada e inaugurada no dia 13 de maio, o espaço está, agora, em processo de crescimento das vegetações e flores do jardim – as cores do monumento surgirão das flores, com destaque para a beleza natural.
A falta de cores, aliás, é uma das principais críticas da população e de veranistas em relação à obra. Comentários sobre o resultado inundaram as redes sociais nos últimos dias, com opiniões divididas – enquanto alguns consideram o monumento belo, outros afirmam que parece inacabado. "Não gostei, um amontoado de concreto sem vida", "faltou criatividade e um colorido", "achei bem bacana" e "Eu amei! Ainda mais que foi um presente para o município. Parabéns para a empresa que patrocinou essa bela obra de arte" são algumas das opiniões compartilhadas pelos frequentadores de uma das principais praias gaúchas.
— Achei uma estrutura bonita, moderna. Porém, achei que deveriam dar uma vida ao monumento, pintar. Do jeito que está, está apagado. Não tem cores visuais, e, automaticamente, perde a graça — opina Roberta Flores, 28 anos, autônoma.
Conforme a moradora de Capão da Canoa, a imagem prévia divulgada pela empresa dava a entender que o monumento seria pintado de branco. No entanto, segundo a D1, a iluminação podia passar essa impressão, mas o projeto sempre foi com concreto aparente e metal. De acordo com Teixeira, como o símbolo do município — a mulher sob o guarda-sol — é colorido, as pessoas tinham a expectativa de que o monumento também seria.
— Só que ele não é o símbolo do município, é uma releitura. Na frente da prefeitura existe um símbolo colorido, as pessoas podem ir lá tirar foto. Apesar de alguns acharem que ficaria mais bonito colorido, não é o propósito — esclarece o diretor da D1.
As críticas não abalaram os responsáveis pela empresa – para eles, significam que a obra está tendo repercussão.
— As pessoas preferem as obras de arte de um jeito ou de outro, mas faz parte de viver em sociedade, nem sempre todas as pessoas vão admirar da forma que foi proposto. Elas estão comentando, o que quer dizer que, de alguma forma, foi impactante para elas. Então, acho que, no fundo, fez a provocação como qualquer obra de arte deve fazer, de provocar a gente a pensar no que foi proposto — avalia Teixeira.
Quanto às críticas ao tamanho da obra — o guarda-sol tem sete metros de diâmetro com uma altura de 5,5 metros —, de que bloquearia a visão dos motoristas, a empresa e a prefeitura de Capão da Canoa ressaltam que o projeto passou por avaliações e segue a legislação viária.
— Faltava finalizar as sinalizações, e agora fica mais fácil de ver que, na verdade, não tapa nada da visão de ninguém. Quem olha a foto pode ter essa impressão, mas todo o monumento foi estudado para não tapar a visão — salienta Teixeira.
— Atrapalhando o trânsito não está, foi toda construída dentro do que as leis de trânsito determinam, foi fiscalizada, orientada e tem todas as liberações necessárias. Foi projetada com segurança para o transeunte e o motorista — assegura o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Capão da Canoa, Marcelo Ramos.
A moradora da cidade confirma que o monumento não atrapalha a visão dos motoristas.
— Até porque é uma rótula bem grande, dá para se ter uma boa visualização do trânsito — afirma Roberta.
Parceria público-privada
A prefeitura de Capão da Canoa executou o asfaltamento para a rotatória, enquanto o calçamento e o monumento foram construídos pela D1. Trata-se, portanto, de uma parceria público-privada. De acordo com o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico, cerca de 90% das rotatórias do município são adotadas. Isso permite que as empresas tornem-se responsáveis pela manutenção do espaço e possam explorá-lo com espaços publicitários. Algumas optam por investir em paisagismo ou em iniciativas como monumentos.
Elas (as pessoas) estão comentando, o que quer dizer que, de alguma forma, foi impactante para elas. Então, acho que, no fundo, fez a provocação como qualquer obra de arte deve fazer
DUANI TEIXEIRA
Diretor da D1 Empreendimentos, idealizadora do monumento
— Eu, particularmente, achei sensacional, é um monumento muito bonito, uma arquitetura moderna, com lances das grandes cidades do mundo, e Capão da Canoa foi agraciada com essa arquitetura bacana, bem na entrada da cidade. Tem um cartão de visitas sensacional. Pode não agradar a todos, mas é reconhecido mundo afora, e hoje a gente pode dizer que em Capão da Canoa também tem — afirma Ramos.
O secretário destaca ainda que o poder público fica satisfeito com essas parcerias, porque entende que são um mecanismo de propulsão da economia do município.
— A rotatória levou alguns meses para ser construída, e um número elevado de pessoas esteve empregado na construção, então, com certeza, fortaleceu a economia — acrescenta.
terça-feira, 23 de maio de 2023
BOTOS EM IMBÉ - GERALDONA
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