Seguidores

terça-feira, 21 de junho de 2011

TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS - CORAÇÃO

CORAÇÕES PERDIDOS NAS DOAÇÕES



Os motivos do baixo aproveitamento das doações para transplantes de coração.


MANUTENÇÃO – Até o momento da extração dos órgãos, o corpo do doador tem de ser mantido artificialmente por meio de respirador e de medicações. De todos os órgãos, o coração é o mais dependente de tais medicamentos – em especial a noradrenalina , usada para manter a pressão arterial.


ÍNDICE MÉDIO DE PERDA – 60%


SELEÇÃO


O doador passa por exames que visam a atestar a qualidade dos órgãos para doação. No caso do coração, o principal fator impeditivo é a parada cardíaca (ainda que o coração tenha voltado a funcionar)


ÍNDICE MÉDIO DE PERDA – 20%


EXAMES


Confirmada a viabilidade do coração para doação, são realizados pelo menos quatro exames cardíacos específicos. No Brasil, só são feitos dois deles.


ÍNDICE MÉDIO DE PERDA – 10%


EXTRAÇÃO


Nos centros internacionais de referência em transplante cardíaco, há uma equipe médica (cirurgiões, anestesistas e enfermeiros) de prontidão à espera de um órgão. No Brasil, essa disponibilidade é rara. Ou seja, em alguns casos, um coração em perfeitas condições pode ser recusado por falta de especialistas que façam o transplante.


ÍNDICE MÉDIO DE PERDA – 5%


TRANSPLANTE


Depois da extração do órgão, os médicos têm quatro horas para realizar o transplante. Por falta de logística, muitas vezes esse prazo não é cumprido.


ÍNDICE MÉDIO DE PERDA – 5%


TAXA DE APROVEITAMENTO DE CORAÇÃO PARA TRANSPLANTE


ESTADOS UNIDOS – 20%


ESPANHA - 20%


BRASIL – 10%


Fontes : Anderson Benício , cirurgião cardíaco do Incor – São Paulo, Fernando Bacal, presidente de insuficiência cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia , Leonardo Borges, coordenador da Organização de Procura de órgãos do Hospital das Clínicas, e Noedir Stolf, membro titular do conselho diretor do Incor.


Matéria da Veja de 22 de junho de 2011 pg.107

Nenhum comentário:

Postar um comentário